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Postado em 06 de Outubro de 2017 na categoria Geral
A Cooperativa Agroindustrial São Jacó (Cooperagri) pretende anunciar, até o fim do mês, a construção de uma usina de energia fotovoltaica para os 379 associados. O projeto consiste na instalação de placas que transformam luz solar em energia elétrica. No valor de R$ 500 mil, o empreendimento deve ser financiado pelo Governo do Estado, por meio do Fundo Estadual de Apoio ao Desenvolvimento dos Pequenos Estabelecimentos Rurais (Feaper).
Nessa segunda-feira, integrantes da cooperativa e agentes da unidade regional da Emater-RS/Ascar se reuniram com o secretário de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo (SDR), Tarcisio Minetto, em Porto Alegre.
No encontro, foram tratados os detalhes finais para a formalização do contrato. Houve também a entrega do convite ao secretário para a celebração dos dez anos da cooperativa, marcado para o dia 28, quando o empreendimento será anunciado. Existe a expectativa de que o governador José Ivo Sartori participe.
Conforme o vice-presidente da Cooperagri, Jonas Müller, cerca de 90% da demanda energética da entidade será suprida com o uso da energia fotovoltaica. Os custos com energia elétrica totalizam, em média, R$ 15 mil por mês. Com a nova fonte de energia, o valor será reduzido para cerca de R$ 3 mil por mês. Müller informa que a cooperativa adquiriu terreno de 850 metros quadrados para a instalação das placas, na linha São Jacó. “Faz parte da missão da cooperativa agregar valor ao produto final dos nossos associados, gerando desenvolvimento na localidade, no município e na região”, comemora.
Com o financiamento via Feaper, 80% do valor de R$ 500 mil ficará a fundo perdido, e 20% do total poderá ser pago em até cinco anos, sem juros e correção monetária. O vice-presidente da Cooperagri informa que resta apenas a entrega de alguns documentos para a finalização do contrato, o que deve ser concluído até amanhã, 6.
O gerente-regional da unidade da Emater em Lajeado, Marcelo Brandoli, comenta que um dos principais gargalos de todo o produtor rural é o custo com energia elétrica. Segundo ele, se concretizado, o empreendimento significará a primeira usina de energia fotovoltaica do Vale do Taquari. “Esperamos que sirva de exemplo para que outros agricultores também possam produzir a própria energia”, afirma.
Ainda pouco disseminada, a energia fotovoltaica representa uma das principais fontes energéticas limpas e renováveis disponíveis. Em razão do baixo custo para implantação, é considerada por especialistas uma das mais vantajosas, junto com a eólica. Seu funcionamento está baseado na conversão direta da radiação solar em eletricidade por meio de painéis fotovoltaicos.
Alexandre Miorim: alexandre@jornalahora.inf.br
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